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  • Moçambique: Fenómenos climáticos serão cada vez mais violentos
    Em Moçambique, os fenómenos climáticos extremos são cada vez mais violentos. O ciclone Idai que arrasou a zona centro do país, em 2019, foi o primeiro de uma lista que aumenta a cada ano que passa. Cada vez mais as populações “vivem de coração nas mãos" de Novembro a Abril. Fraydson Sebastião, mestre em tecnologias do Ambiente, sublinha que a localização geográfica de Moçambique e "as actividade antropogénicas" contribuem, em larga escala, para a repetição destes fenómenos. Este ano não é excepção, este fim-de-semana, o ciclone Freddy deixou a cidade de Quelimane, no centro de Moçambique, sem electricidade e sem telecomunicações. Foi a segunda vez que o ciclone Freddy atingiu o continente. A 24 de Fevereiro, tinha provocado 10 mortes devido a condições adversas durante vários dias. Em Quelimane, o cenário é de casa, a maioria de habitação precária, completamente destruídas, árvores no chão, ruas alagadas e a chuva torrencial que teima em continuar a cair nesta cidade portuária. Um cenário que nos últimos anos teima em se repetir. Ao microfone da RFI, Fraydson Sebastião, mestre em tecnologias do Ambiente e docente na Escola Superior de Desenvolvimento Rural em Vilanculos, sublinha que a localização geográfica de Moçambique e "as actividade antropogénicas" contribuem, em larga escala, para a repetição destes fenómenos. Isto é o reflexo das actividades antropogénicas, que contribuíram para além das actividades naturais do sistema em si. Ultimamente as actividades antropogénicas têm pesado muito mais.    Estamos a falar do uso excessivo dos combustíveis fósseis, estamos a falar da má gestão dos resíduos sólidos, estamos a falar da maneira como não estamos a tratar os recursos naturais, da maneira que estão a ser explorados os recursos naturais…. Estamos a fazer muita pressão no meio ambiente e as respostas são as que temos estado a observar: estes eventos extremos que têm acontecido ao longo do todo o mundo. Vários relatórios internacionais colocam Moçambique no topo da tabela dos países mais vulneráveis às alterações climáticas. O país tem 2.500 quilómetros de costa e está na rota natural dos ciclones do sudoeste do Índico. Nos últimos seis meses, os desastres naturais fizeram mais de 120 mortos, além de prejuízos ainda por calcular em campos agrícolas e infra-estruturas.
    3/13/2023
    9:01
  • "Tudo pode mudar" na regulação do alto mar com novo acordo encontrado na ONU
    Ao fim de 15 anos de dicussões, encontrou-se um acordo nas Nações Unidas para regular a exploração do mar internacional, que não pertence a nenhum país, e Tiago Pitta e Cunha, Presidente da Fundação Oceano Azul, em Portugal, espera que este seja um primeiro passo para se encontrar "soluções políticas" para os oceanos cuja situação se está a agravar. Na noite de sábado, encontrou-se na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, um consenso para o acordo sobre o alto mar, que visa regulamentar os recursos vivos dos oceanos que não entram nas zonas económicas exclusivas de nenhum país. A zona do alto mar equivale a mais de 60% dos oceanos e quase 50% da superfície total da terra e corresponde à zona marítima fora das zonas económicas exclusivas dos países costeiros.  Há 15 anos esta discussão estava a ser levada a cabo e há quatro anos que as negociações estavam a decorrer na ONU. Para Tiago Pitta e Cunha, presidente da Fundação Oceano Azul, em Portugal, este acordo veio preencher uma lacuna no direito internacional que permitia uma exploração desigual e abusiva destes recursos. "Esqueceram-se que a entidade de fundos marinha tem apenas competência para regular a extracção de minerais e esqueceram-me que no mar internacional, como se chama o alto mar, todos os seres vivos que o habitam, não há regulação, portanto eles são de quem os apanhar. Hoje em dia existe uma lacuna sobre a exploração das zonas do alto mar que são mais ricas em stocks pesqueiros e é isto que este tratado tenta regular", afirmou Tiago Pitta e Cunha. Este acordo surge numa altura em que o dirigente da Fundação Oceano Azul denuncia que a crise no oceano está a agravar-se, assim, um tratado a este nível vai permitir proteger a variedade biológica, nomeadamente travar as pescas ilegais nestas regiões e também criar zonas marinhas protegidas, com a última Cimeira de Biodiversidade, que aconteceu em Dezembro de 2022 em Montreal, a definir que até 2030, 30% da terra e 30% do mar deverão ser designados como zonas protegidas. Também a distribuição dos recursos, nomeadamente as pesquisas levada sa cabo em alto mar que resultam em descobertas científica utilizadas por diferentes sectores, desde a cosmética até à saúde, devem beneficiar a conservação dos oceanos, assim como todos os países de forma igual. "Esperamos que com este tratado venham a ser previstos os fundos financeiros necessários para criar capacidades nos países do Sul e um equilíbrio na distribuição dos benefícios que venham a decorrer dos recursos genéticos. Sendo que para nós, Fundação Oceano Azul, aquilo que verdadeiramente nos preocupa no alto mar, é a sua protecção. O alto mar foi absolutamente explorado por 4 ou 5 nações pesqueiras [...] À partida tudo pode melhorar no dia seguinte à ratificação deste acordo", declarou. Espera-se agora uma ratificação acelerada deste tratado por parte de todos os Estados do Mundo, um processo que pode ser bastante complexo como relata Tiago Pitta e Cunha. "Para a convenção dos direitos do Mar, os problema começaram na altura da ratificação, por isso não podemos considerar que o alto mar está salvaguardado. Deu-se um passo importante e neste momento era fundamental haver uma via rápida, que um grupo de países se pudesse coligar para assumir o compromissos de fazer a ratificação deste tratado no mais curto espaço de tempo possível", declarou o dirigente da Fundação Oceano Azul. Para Tiago Pitta e Cunha a ratificação deste tratado deve acontecer até à próxima Conferência dos Oceanos que decorre em 2025, em Nice, França.
    3/7/2023
    9:14
  • Gabão acolhe cimeira One Forest: "Esperamos que se cumpram os acordos climático"
    Emmanuel Macron vai estar nos dias 1 e 2 de Março em Libreville, no Gabão. O Presidente francês vai co-organizar o One Forest Summit, uma cimeira sobre a preservação das florestas tropicais, evento para o qual foram convidados vários chefes de Estado. "Esperamos que desta cimeira se cumpram os acordos internacionais de financiamento climático. Os países de África são pobres e as económicas africanas estão dilaceradas. Esperamos que esta vinda do Presidente francês a África traga investimento, conhecimento, tecnologia, formação e educação. E que se cumpra o que se prometeu na conferência de Paris em 2015, o tal financiamento climático", defende o engenheiro e consultor ambiental, Jédio Fernandes. Para combater as alterações climáticas "temos de aumentar o nosso pulmão verde, plantando mais, conservando as zonas verdes existentes, aumentar a nossa zona de conservação florestal. A tecnologia é importante e temos uma necessidade tão grande de crescer economicamente e achamos que devemos explorar o máximo os elementos naturais, mas essa exploração tem de ser sustentada, consciente, se eu tirar uma árvore tenho de plantar, pelo menos, cinco", afirma o também coordenador para alterações climáticas da coligação juventude dos PALOP. Na última COP em Sharm El Sheikh, no Egipto, contou com uma forte presença africana. No encontro, ficou claro que só é possível vencer a luta contra as alterações climáticas e preservar a biodiversidade sem concursos ou lutas com o continente africano. "Esta COP contou com uma forte presença de jovens africanos, mas ficámos triste porque esperávamos que fossem definidas acções práticas para os desafios do continente africano. A parte boa foi o facto de, pela primeira vez, entrar na agenda a questão das perdas e danos. Existem danos ambientais irreversíveis, por exemplo os países das ilhas do Pacífico perderam terras. O avanço dos níveis do mar fez com que pessoas perdessem casas, perdessem famílias", explica. "É preciso falar de justiça climática. Quem polui mais deve pagar mais. Não polui, não desenvolvi, não posso pagar de igual maneira que quem poluiu e quem desenvolveu à custa de países que, hoje, passam mal por isso", concluiu.
    2/27/2023
    9:22
  • Investigação descobre novo caminho para o desenvolvimento de medicamentos anti-inflamatórios
    A Sépsis e a artrite reumatoide têm terapia inovadora em perspectiva ! A sépsis, resposta exacerbada do organismo a uma infecção grave, que pode conduzir à falência de órgãos, e até à morte, mata 11 milhões de pessoas por ano, o que equivale a 20% das mortes a nível mundial.Agora, após 10 anos de investigação, o grupo de investigação Imunidade Inata e Inflamação do Instituto Gulbenkian de Ciência, em Portugal, descobriu como fármacos anticancerígenos restringem a inflamação.  As descobertas abrem novos campos de acção, nomeadamente para a terapia cancerígena e para o desenvolvimento de novos medicamentos anti-inflamatórios com efeitos secundários limitados. O estudo publicado na revista cientifica eLife mostra que foi encontrada uma solução que poderá tratar, de forma mais eficaz, doenças causadas por uma resposta inflamatória exagerada, tal como a sépsis ou a artrite reumatóide. A RFI entrevistou o líder do estudo, Luís Moita, investigador principal do Instituto Gulbenkian de Ciência.
    2/21/2023
    8:59
  • Susana Custódio: «Zona do sismo na Turquia e na Síria era de risco e as construções deviam ter resistido»
    Na madrugada da segunda-feira 6 de Fevereiro, as regiões do Mediterrâneo e do Sudeste da Anatólia na Turquia, e as regiões próximas na Síria foram abaladas por um sismo que deixou um vasto rasto de destruição. Uma semana após esse abalo, Martin Griffiths, subsecretário-geral para assuntos humanitários da ONU, afirmou que a fase dos resgates está a “chegar ao fim”, priorizando agora o abrigo, a alimentação e o apoio psicológico dos sobreviventes. Ainda em relação às consequências do sismo, vários empreiteiros já foram detidos na Turquia devido à má qualidade de certas construções que se desmoronaram como um baralho de cartas. Recorde-se que leis estritas sobre construção anti-sísmica vigoram em território turco desde o grande terramoto de 1999, em Izmit, que provocou cerca de 18 mil mortos. Os últimos dados apontam para que o abalo da semana passada tenha causado a morte de pelo menos 31 mil pessoas. A RFI tentou ir mais longe e perceber como aconteceu este desastre. Sem apontar o dedo a ninguém, tentamos perceber como ocorre um sismo, o que o envolve e o que as pessoas devem fazer, não só na altura do abalo, mas sobretudo antes do fenómeno natural. Susana Custódio, sismóloga da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e do Instituto Dom Luiz, admitiu que a região onde ocorreu o sismo é uma zona de risco, ressalvando também que o risco zero não existe. As operações de socorro prosseguem em várias zonas de sinistro e de notar que apesar das primeiras notícias positivas, o futebolista ganês Christian Atsu ainda estaria debaixo dos escombros. Chegamos assim ao fim deste Magazine Ciência.
    2/14/2023
    14:04

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